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Diário dos 40 dias - Parte IV (de 08/01/23 a 17/01/23)

  • Foto do escritor: Max
    Max
  • 12 de jan. de 2023
  • 12 min de leitura

Atualizado: 23 de jan. de 2023

Nossa simples rotina diária



Se vocë não leu a Parte III: aqui




Dia 31 - domingo, 08/01/23


Acordamos cedo hoje. Comprei dois ingressos para irmos à Estátua da Liberdade, precisamos pegar o ferry das 8h46, chegar no Pier11 às 9h10 e ir caminhando até o Battery Park, de onde saem os barcos para a Estátu, às 9h30.


Mas nos atrapalhamos no horário e quando chegamos ao pier a balsa já estava partindo. Perdemos. Olhei no google maps e o próximo ônibus que nos levaria até o metrô passará nos próximos minutos. Vamos correndo até o ponto. Mas é domingo, não há trânsito, e quando estávamos chegando vejo o ônibus passando na avenida à frente. Perdemos também. O próximo, apenas em 17 minutos. Com isso o tempo já fica apertado para irmos. Pegar o ônibus das 9h10, que vai levar cerca de 20 minutos até o metrô, e mais outros 15 minutos até Whitehall (uma estação de metrô próxima ao Battery Park) vai nos fazer chegar muito em cima da hora. A instrução dos ingressos é que estejamos lá às 9h30, para pegar o barco das 10h.


Não ha alternativa. Chamo um Uber e vamos de carro mesmo. É mais caro (USD 26), mas é a única maneira de não perdermos os ingressos (USD 49, os dois).


Chegamos na hora.


Foi uma boa decisão ter vindo de carro. Chegamos com calma, passamos por toda a triagem (é como entrar em um aeroporto, as mochilas são inspecionadas, passamos por raio-X, etc) e há bastante gente que vai sendo organizada em filas para embarcar.


O trajeto é rápido, em cerca de 10 minutos estamos na ilha.


Uma vez ali, pode-se ficar o tempo que se quiser. Nós decidimos contorná-la primeiro, passando à margem do pedestal e dando a volta, chegando a um ponto onde era possível ver Brooklyn, Manhattan e Nova Jersey.


Venta e faz muito frio, apesar do bonito dia de ceu azul.



Paramos algum tempo também para observar a natureza. Um bando de patos próximo à ilha mergulhava a cabeça na água enquanto eram jogados de um lado para outro no movimento das águas. Num pier interditado ao público, diversas gaivotas encorujadas pareciam se aquecer sob os raios de sol que ali batiam, enquanto outras voavam e pousavam bem próximo das pessoas, mostrando que estão mais que habituadas ao movimento.


As árvores todas sem folhas e os diversos gramados bem aparados completavam aquela bela cena, e deixavam claro que o lugar é muito bem cuidado, mas que o inverno é implacável.



Após contornar o pedestal é possível entrar na Estátua, e subir até a base dela (uns bons 15 minutos de escadas). Há um ingresso especial para se subir até a coroa, mas não compramos desse.


Até onde pudemos ir já é bem impressionante. Dá para ver toda a cidade lá do alto, e conseguimos inclusive identificar a nossa casa no Brooklyn. Tiramos muitas fotografias e ficamos ali, juntos lado a lado apoiados no parapeito, observando aquela imensidão.


Depois de algum tempo, descemos e voltamos a caminhar pelo amplo jardim que há às costas da estátua. Fazia um pouco de frio, mas ali, um pouco menos expostos ao vento, a sensação é mais suportável. Caminhamos até um restaurante e compramos um hotdog e um sanduíche de frango, já que a fome àquela altura começava a apertar.


Sentamos numa das mesas ao ar livre, e ficamos observando as mais variadas espécies de pássaros que rodeavam, ciscando o chão à procura de migalhas. Eles chegam bem perto, e apesar dos avisos para não alimentá-los, é impossível que alguma mísero grão não sobre para eles.


Já passava de meio dia, decidimos ir embora. Para isso, basta voltar ao pier e esperar pelo próximo barco.


Descemos no Battery Park às 13h, e saímos caminhando pensando o que fazer. Poderíamos pegar um ferry e voltar para casa, ou poderíamos andar um pouco e ir almoçar de verdade (pois o que comemos na ilha era apenas um pequeno lanche).


Decidimos andar, e eu me lembrei de uma rua (Stone St) onde a interdição para veículos a transformou num pequeno boulevard, ocupado por mesas dos diversos restaurantes que estão naquele trecho. Um deles - Route 66 Smokehouse - montou diversas barracas com mesas para 4 pessoas dentro, que chamou de iglus. São transparentes, de maneira que é possível estar ali e ver todo o movimento da rua, e com aquecedores, o que nos deixa protegidos do frio (e da chuva, pois são como barracas). Era ali mesmo.




A experiência do iglu é divertida. Apesar do frio de quase zero graus na rua, o aquecimento lá dentro estava tão forte que precisamos reduzir. Pedimos dois sanduíches que, segundo meu filho, bateram todos os outros que já experimentamos e agora ocupam a posição número 1 no raking de hamburgueres de Nova Iorque.


E assim ficamos ali, saboreando aqueles deliciosos pratos, observando a rua praticamente deserta naquela gélida tarde de domingo em que até o sol resolveu ir embora mais cedo. Terminamos, saímos, pegamos a balsa. Eram 16h, e vamos ficar o resto do domingo em casa.




Dia 32 - segunda, 09/01/23


Meu filho já sabe ir sozinho para a escola, então vou ficar trabalhando de casa esta semana também. Hoje, por conta de uma reunião, não consegui nem ir com ele ao pier, fiquei apenas olhando pela janela e trocando mensagens de whatsapp.


À tarde, ele me escreveu que queria ir ao Black Flamingo, passou em casa e fomos juntos. Logo voltamos porque eu continuava no trabalho.


Pensei em ir a Times Square de noite, mas ele pediu para irmos amanhã ou quarta, pois está cansado e não quer ir dormir tarde.


Acabo de receber a figurinha abaixo pelo whatsapp, e reflete bem o que tenho pensado nestes 40 dias.




Dia 33 - terça, 10/01/23


Dia pacato. Acompanhei meu filho até o pier e esperei até que embarcasse no ferry, esperei partir e voltei para casa. Fiquei o dia todo por aqui, trabalhando. Quando ele voltou, à tarde, passou em casa para pegar meu cartão e foi até o café buscar o lanchinho preferido.


Não saímos à noite porque fiquei trabalhando até tarde.




Dia 34 - quarta, 11/01/23


Mantivemos a mesma rotina de ontem. Meu filho foi sozinho para o pier e voltou no meio da tarde. Pedimos uma comida no Uber Eats, mas ele acabou adormecendo no sofá e só foi comer mesmo no fim da tarde.


Quando caíu a noite perguntei se ele se animava a ir a Manhattan, na doceria Europan, e ele topou. Entre tomar banho e nos arrumarmos deu 8h da noite, e acabamos chegando na Times Square mais de 9h. Tudo bem, pois a Europan é 24h.


Andamos pelas lojinhas de lembrancinhas, ele comprou uns chaveiros para os amigos da escola. Vimos umas roupinhas de cachorro muito legais e pensamos em comprar, mas USD 30 parecia caro demais para um cachorro brasileiro... :-)


Tentamos ainda ir à loja da M&M (1600 Broadway St), mas fechava às 22h. Fomos então à Europan. Ficamos lá conversando, tomando café e comendo uns docinhos.


Àquela hora já não havia mais ferry, então pegamos um metrô (a estação é do lado da doceria), linha A, e descemos no Brooklyn, na Jay St. Mas demos azar, chegamos no ponto do ônibus poucos minutos após a partida, e o próximo ainda ia levar 20 minutos. Fazia bastante frio, então resolvi chamar um Lyft e voltamos de carro mesmo.


0h15, chegamos em casa.




Dia 35 - quinta, 12/01/23


Meu filho acordou cansado pela hora que fomos deitar à noite. Eu estava enrolado no trabalho e não tinha como sair para acompanhá-lo ao pier. Ele decidiu então sair um pouco antes e passar no café, pegar algo e ir comendo.


Como era seu último dia presenciamente na escola (às sextas-feiras a aula é online), foi dia de pegar o certificado do curso e de devolver os livros. Além disso, combinou com os amigos da escola de irem a um lugar próximo comer alguma coisa depois da aula. Fico feliz de vê-lo se virando sozinho e fazendo amizades com pessoas de diversas nacionalidades e que não entendem uma palavra em português.


Por conta disso, chegou mais tarde em casa. Como trabalhei até de noite, não saímos e pedimos jantar. Depois jogamos um pouco de video game juntos.


Amanhã é seu último dia de aula. Está chegando ao fim mais essa etapa.




Dia 36 - sexta, 13/01/23


Acordei 7h30 e já me coloquei na frente do computador para uma reunião que começaria em minutos. Meu filho não precisa levantar cedo hoje, vou deixá-lo dormir até próximo ao horário da aula.


Às 10h (horário daqui), já estávamos os dois conectados, cada qual em seu computador.


Às 11h30 ele tem intervalo nas aulas, e minha reunião já havia acabado, então decidimos ir correndo ao café buscar iorgurtes (yogurt parfait, como são chamados, feitos de iogurte e cobertos com granola, cereais e algumas frutas) e muffins para comermos de café da manhã, já que ainda não tínhamos comido nada.


Voltamos para casa, retomamos nossas atividades, eu no trabalho, ele na aula, e assim foi. Como a aula dele termina às 13h30, ele pode ficar o resto do dia jogando video game ou assistindo TV, enquanto eu trabalhei até o começo da noite.


Nós já havíamos combinado de voltar qualquer noite ao Bareburguer para jantar. E hoje é uma boa data para isso.


Assim, fomos até a Times Square de metrô, e caminhamos até a 46th St para jantar em um dos restaurantes preferidos do meu filho, De lá, fomos caminhando até a loja da M&Ms e compramos uma porção de docinhos personalizados (pode ser o seu nome, um texto de poucas palavras ou um emoji) e uma máquina imprime diretamente no m&m. Compramos a maior medida (copo large) e imprimimos nossos nomes, da minha esposa e do nosso cachorro.




De lá fomos a uma loja de maquiagens e depois à doceria Europan, continuar nossa sessão gastrônomica.

Pegamos metrô, ônibus e voltamos para casa. 0h30, chegamos.




Dia 37 - sábado, 14/01/23


Último final de semana em NY. Fomos conhecer um lugar novo para tomar café, pegamos um ônibus e descemos próximos ao centro do Brooklyn. Mia's Brooklyn Bakery está na 139 Smith St, e oferece muitas opções em doces, além de um café excelente.



Foi legal termos ido, conhecemos um lugar novo e de fácil acesso, a apenas duas quadras do ponto em que descemos do ônibus.


Saímos de la, andamos até o ponto e pegamos um ônibus voltando. Com o google maps é possível saber o horário exato em que o ônibus vai passar, e isso nos permitiu programar a saída para voltarmos com calma até o ponto.


Passamos a tarde em casa. Tirei um cochilo no sofá e meu filho pediu comida mexicana para nós.


No começo da noite pegamos o ferry até Manhattan, subimos de metrô até a Times Square e fomos comprar umas lembrancinhas. Enquanto andávamos, começou a nevar.



Já no caixa de uma das lojas, nos demos conta de que eram quase 21h20, e o ferry partia do Pier11 às 21h48. Teríamos de correr (muito) se quiséssemos chegar a tempo. Havia a alternativa de pegar uma linha metrô até o Brooklyn, e de lá um ônibus até em casa, mas eu quero queimar os tickets que ainda nos sobram do ferry. Fomos a passo rápido para o metrô, pegamos a linha 2 até Wall Street e saímos às 21h40 da estação. Descemos a Wall Street correndo, atravessamos a Water St, a South St e chegamos no Pier. Quando o homem gritou "última chamada para South Brooklyn", chegamos para embarcar.




Dia 38 - domingo, 15/01/23


Nosso último dia em NY. Comprei ingressos para o Rise NY (160 W 45th St), uma atração que mistura cinema 3D e exposições de itens "históricos" da cidade, desde cenários de séries, capa da bateria dos Beatles (de quando vieram aos EUA), roupas de artistas famosos, a filmes que contam a construção da cidade, apogeu, queda nos anos 90, e reerguimento a partir de então.


É um passeio divertido, mas extenso, com logística não perfeita (como a grande maioria das atrações nos EUA), fazendo com que grupos inteiros fiquem em pé por longos minutos esperando que a próxima sala, no tour, fique vazia.


Saímos de lá e eu quis parar em um ícone gastronômico de Nova Iorque: o carrinho de hotdog da esquina. Nada de cachorro quente à moda brasileira, com ervilhas, milho, purê, vinagrete, salada, etc, etc, etc. O hotdog novaiorquino é raiz - pão, salsicha e, se você quiser, mostarda e quetchup.


Voltamos para casa, e de agora em diante a agenda será exaustiva.


Um vôo para Miami que parte às 5 da manhã de Newark, mas cujo último ônibus para o aeroporto parte de NY às 0h30. Entretanto, para estar em NY nesse horário, precisamos pegar um ônibus do Brooklyn às 23h.

Sem contar na saga de amanhã, mas falo disso depois.


Eu e meu filho nos dividimos nos afazerem domésticos. Fui preparar algo para jantarmos, enquanto ele aspirava a casa. A máquina de lavar trabalhava algumas peças, enquanto a secadora secava a roupa de cama, que eu havia colocado na lavadora mais cedo. Jantamos, fui me dedicar à cozinha, limpar fogão e fornos, e meu filho foi lavar o banheiro.


Foi dando tudo errado.


Eram 22h e ainda mexíamos nas malas.


A secadora não deu conta de secar a roupa e fomos estendendo o tempo, pois meu filho não tinha roupas para vestir. Se essas secassem, as outras iriam úmidas mesmo, eu já estava conformado com isso.


Algum tempo depois, conseguimos ter ao menos roupas para ele vestir, e começamos a guardar as demais.


22h45, desisto do ônibus. "Vamos de Uber ou Lyft até o metrô". Seguimos arrumando as coisas.


23h chamo Lyft. Não há carros. Chamo Uber, mais caro. Um carro chega, espera 5 minutos, cancela a corrida e vai embora (mesmo eu pedindo que nos esperasse). Chamo outro carro. Chega. Vamos ao metrô. Entramos. Na plataforma, o letreiro luminoso indica que o próximo trem chega em 11 minutos. Não dá tempo de chegar a Port Authority.


Saímos, voltamos para a rua, chamo um Uber.


- "O sr. acha que vamos encontrar muito trânsito para Port Authority?", perguntei. - "Acho que sim"

- "Meu ônibus sai às 0h30. Será que conseguimos?"

- "Pelo Waze vamos chegar 0h26"


Nisso eu já estava desesperado. Perder o último ônibus para Newark representava ter de ir de carro, pois não há outra forma de chegar lá àquela hora. Considerando a distância, um custo de uns USD 90 não seria de se estranhar.


Chegamos, de fato, às 0h26. Mas nossa sorte foi eu ter visto o ônibus em uma ruazinha lateral. Saltamos do Uber e fomos correndo pela calçada. O ônibus estava ligado e o motorista, com a cara enfiada no celular. Ele não nos viu, estava claramente esperando os 2 ou 3 minutos seguintes para partir. Batemos na porta e tive a nítida sensação de que ele odiou ter de receber mais dois passageiros àquela altura.


Com uma simpatia contagiante (contém ironia) ele abriu o porta-malas do ônibus e ficou olhando a gente colocar as malas (pesadíssimas) ali. Obviamente que não respondeu ao "boa noite" e nem ao "obrigado".


Por fim, chegamos a Newark à 1h10 (e só por isso já valeu ter encarado a antipatia do motorista).


O terminal é bem novo, mas a essa hora não há nada, nem um mísero guichê aberto. Poucas pessoas dormem pelo chão, ou nos sofás do único café que havia, mas que a essa hora também está fechado.


Tudo bem. O importante é que chegamos, e aqui começa nosso caminho de volta pra casa.




Dia 39 - segunda, 16/01/23


Encontramos uns assentos acolchoados para sentar. Fui procurar por um café, mas naquele piso estava tudo fechado. Consegui chegar no piso do desembarque, dois andares para baixo, e encontrei um Dunkin Donuts aberto. deu para comer um sanduíche e tomar um café. Voltei para o piso onde estávamos, expliquei para meu filho onde era, e ele foi sozinho (e teve de se virar com a atendente indiana de sotaque dificil rsrs).


Embarcamos às 4h30 e às 8h estávamos em Miami.


O problema é que descemos no terminal A e nosso próximo vôo era no terminal J. Sem conexão por trem, tivemos de ir andando, com as malas pesadas, mochilas nas costas, cansados.


Fizemos hora em um café, entramos mais cedo para a área de embarque, trabalhei um pouco e às 14h45 partimos rumo à Bogotá, onde chegamos pouco depois das 18h.


Imigração rápida e lá ficamos nós outra vez em uma área de embarque. Eram 19h e estávamos com fome. Saímos andando pelos portões, procurando algum lugar para comer. Encontramos uma pequena praça de alimentação, alguns cafés, um Donkin Donuts (de novo, não) e um Burger King. Encontramos também dois pequenos restaurantes, mas com mesas sujas ou ambiente escuro e pouco convidativo, não ficamos. Não comíamos comida de verdade havia mais de 24 horas, e eu não podia acreditar que não íamos achar um lugar legal para jantar...


Andamos, andamos, e quando chegamos ao final de tudo, prestes a fazer meia volta, encontramos Cumbia House. Um restaurante do cantor colombiano Carlos Vives. Apesar das avaliações no Google serem medianas (nota 3), a experiência foi excelente. Pela primeira vez nesses 40 dias comemos pratos fartos, com um suculento pedaço de carne ao ponto e batatas gratinadas.



Ficamos ali por umas 2 horas ou mais. Jantamos e ficamos conversando sobre a viagem, a experiência, meu filho falando sobre a saudade de casa, da mãe, do cachorro, dos amigos. "Já estamos mais perto de casa do que de Nova Iorque", ele dizia.


Faltava pouco para chegar. Nossa jornada de 40 dias, juntos, estava acabando.




Dia 40 - terça, 17/01/23


O vôo atrasou cerca de meia hora para decolar. O trecho final é o mais extenso, com cerca de 6h de duração. Foi uma noite longa, apesar de estarmos em assentos espaçosos e confortáveis.


Meu filho estava ansioso para chegar em casa, e teve dificuldade para dormir. Eu assisti a séries na Netflix e alternava momentos de sono com nostalgia, pensando em como o tempo passou rápido, em tudo o que fizemos e também em tudo mais que poderia(mos) ter feito.


Foram dias, se não intensos de agenda, intensos de convivência, onde estávamos ali um para o outro, praticamente o tempo todo. Por mais que ele tivesse feito amigos na escola, e eu mantivesse a minha rotina de trabalho remoto com meus colegas, éramos um ao outro o que tínhamos de verdade. Éramos companhia para conversar, trocar experências, falar sobre o futuro, dividir tarefas e tudo mais. Comparada a isso, a Estátua da Liberdade é pequena para mim.


40 dias. Chegamos.


4 Comments

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cleogiachetti
Feb 23, 2023

Considere missão cumprida com o blog! Não vejo a hora de fazer uma viagem assim com a Cora (hoje com 5 anos) adorei os textos, perrengues e dicas. Beijão

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Max
Max
Feb 25, 2023
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Cleeeeeoooo!!! Saudades! Caramba, a Cora já tem 5 anos??? Bom, à parte estarmos ficando mais velhos, o bom disso é que você já pode começar algo assim com ela! Faz e depois volta aqui e me conta se não foi das melhores experiências da sua vida!!! Beijão p vc também!

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Parabéns Max, seu blog é sensacional! Ja estou ansioso para sua próxima aventura!!!

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Max
Max
Feb 25, 2023
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Maurício! Desculpe, nao tinha visto seu comentário (sou novato nesse negócio de blog kkkkk). Super obrigado pelas carinhosas palavras. Se Deus quiser esta não será mesmo minha última aventura, mas antes dela quero ver você se animar e fazer o mesmo!!! Depois volta aqui e me conta se não foi uma das melhores experiências da sua vida!!! Fortíssimo abraço!

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